CASA DA MAMÃE

Centro de Acolhida para Mulheres em Situação de Violência

PROJETO CASA DA MAMÃE

Mulheres em situação de violência, vulnerabilidade e risco pessoal, acompanhadas ou não de seus filhos.

Público Alvo

Mulheres em situação de violência, vulnerabilidade e risco pessoal, acompanhadas ou não de seus filhos. É um serviço de acolhida especial para mulheres nesta situação.

Este serviço está caracterizado com base na Tipificação Nacional de Serviços Socioassistencial na Rede de Proteção Especial – Alta Complexidade.

Capacidade de atendimento para 20 mulheres mensalmente (considerando mulheres e seus filhos).

Objetivo Geral

Acolher mulheres vítimas de violência, abusos e exploração, oferecendo proteção integral, condições para o fortalecimento da autoestima, autonomia pessoal e social, contribuindo para a superação e prevenção da situação de violência e ruptura de vínculos.

Objetivos específicos

Resultados esperados

Possibilitar à mulher a descoberta e valorização de si e do outro;

·  Mulheres que desenvolveram o gosto de arrumar-se/cuidar-se;

·  Mulheres comprometidas com o atendimento de saúde, social, educacional e terapêutico.

Favorecer a reintegração social;

·  Mulheres que participaram de eventos sócio comunitários;

·  Mulheres que participaram de reuniões temáticas;

·  Mulheres que buscaram na comunidade a possibilidade de atendimentos;

Contribuir para que a mulher assuma plenamente a educação de seus filhos e a responsabilidade sobre eles;

·  Mulheres envolvidas com o acompanhamento escolar, saúde, cuidados básicos dos filhos;

·  Mulheres que adotaram o diálogo como alternativa na educação dos filhos;

·  Mulheres que se mostram preocupadas com a socialização e o vínculo afetivo mãe-filho.

Contribuir para que a mulher adquira autonomia financeira;

·  Mulheres que buscaram oportunidade de trabalho;

·  Mulheres inseridas no mercado de trabalho (formal ou informal);

·  Mulheres que criaram o “Fundo de reserva bancário”.

Orientar a mulher enquanto sujeito de direitos e deveres

·  Mulheres que participaram das reuniões temáticas;

·  Mulheres que buscaram atendimento e/ou esclarecimentos sobre as questões jurídicas.

Forma de Acesso dos Usuários

São mulheres que buscam amparo e defesa de seus diretos em órgãos de atendimento específico a esta demanda: (CRAS) Centro de Referência da Assistência Social, (CREAS) Centro Especializado da Assistência Social, (DDM) Delegacias de Defesa da Mulher, (CDCM) Centros de Defesa e de Convivência da Mulher, (NPJ) Núcleo de Proteção Jurídico Social e Apoio Psicológico, Casa da Mulher Brasileira, Central de Atendimento à Mulher – “Ligue 180”, e organismos públicos especializados ou de projetos sociais focados na mulher.

Metodologia

A Fundação propõe oferecer acolhimento provisório, por até 6 meses, podendo ser prorrogado a depender do caso, para mulheres acompanhadas ou não de seus filhos, em situação de risco de morte ou ameaças em razão da violência doméstica e familiar, demais violências causadoras de lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico ou dano moral. O funcionamento deve ocorrer em regime de co-gestão e garantir a integridade e o sigilo obrigatório quanto a identidade do público atendido. Deve ser desenvolvido em local sigiloso sem indicação da natureza institucional do serviço.

Desta forma, há a preocupação em promover sempre ações articuladas e direcionadas, a saber:

  • Ações desenvolvidas de forma integrada e articuladas entre órgãos governamentais, não governamentais, universidades e a comunidade, envolvendo a rede de serviços nas áreas de assistência social, saúde, educação, cultura, esporte e lazer, justiça, entre outros;
  • Ações com enfoque socioeducativo, centrado na arte-educação e na educação para valores, objetivando a criação e fortalecimento de vínculos pessoais, sociais e familiares;
  • Ações que valorizam a formação na área da educação formal e profissionalizante, favorecendo a integração individual e comunitária;
  • Ações que proporcionem a inserção no mercado formal de trabalho, bem como a geração de renda como forma de subsistência e autogerenciamento;
  • Ação monitorada e avaliada de forma sistemática, com a participação de todos os envolvidos, propiciando assim a aferição de resultados, reformulação de metodologias e estratégias, pontos de estrangulamento e dificuldades.

Assim, a Fundação propõe desempenhar o acolhimento adequado; promover escuta ativa e não julgadora; e a relação assertiva e positiva para resolução das demandas das mulheres atendidas. Pois, estudos apontam o impacto das ações de acolhimento na diminuição das situações de revitimização, essas reincidências podem ser agravadas se o atendimento não for realizado de forma adequada, dentre as dificuldades encontradas podemos citar: o acolhimento inadequado, a falta de uma escuta não-julgadora e a imposição de condutas e resoluções que não encontram adesão por parte da pessoa atendida.

A Fundação promoverá o acolhimento de mulheres vítimas de violência, abusos e exploração, oferecendo proteção integral, condições para o fortalecimento de sua autoestima, autonomia pessoal e social, contribuindo para a superação e prevenção da situação de violência e ruptura de vínculos.

A Fundação Presbiteriana de São Paulo acredita que todos os investimentos no trabalho social só se concretizam com a abrangência de um atendimento às famílias, uma vez que consideramos a família a base de todo e qualquer processo de aprendizado.

Metas

A Casa da Mamãe tem capacidade de atendimento de 20 mulheres por mês (considerando mulheres e seus filhos), nos termos da tipificação prevista pela Portaria 46/SMADS/2010 e das demais regulamentações e normas pertinentes.

Dimensão

Metas

Mulheres e filhos

·  Promover a integração do grupo familiar (mulheres e filhos) acolhidos;

·  Propiciar atendimentos na área da saúde com vistas ao bem estar físico e emocional da mulher que sofreu a violência;

·  Buscar informações necessárias para desenvolver o plano de atendimento individual e familiar;

·  Desenvolver atividades que capacitem o grupo familiar com prática de hábitos de alimentação, higiene e limpeza;

·  Desenvolver meios para a integração entre as mulheres residentes na Casa da Mamãe, através da conscientização da realidade vivida, ter experiências para se relacionar e conviver com o grupo, administrar conflitos por meio de diálogo e despertar nas mulheres a busca de novas oportunidades;

·  Desenvolver em conjunto com cada mulher planos para o desligamento, enfatizando a saída programada.

·  Mulheres inseridas em atividades profissionais;

·  Filhos inseridos no ensino de educação formal e atividades relacionadas.

Família

·  Mulheres orientadas a buscar melhores condições de vida para manter a ruptura do ciclo de violência vivido;

·  Promover a integração com a comunidade e proporcionar a reintegração comunitária e social das mulheres e de seus filhos;

·  Incentivar o exercício da capacidade de assumirem as responsabilidades e cuidados com os filhos, visando sua autonomia familiar;

·  Proporcionar momentos de descontração, fortalecimento de vínculos, integração grupal e acesso à cultura.

 

Impacto Social

A Casa da Mamãe promoverá o acolhimento de mulheres vítimas de violência, abusos e exploração, oferecendo proteção integral, condições para o fortalecimento de sua autoestima, autonomia pessoal e social, contribuindo para a superação e prevenção da situação de violência e ruptura de vínculos.

Acreditamos que todos os investimentos no trabalho social só se concretizam com a abrangência de um atendimento às famílias, uma vez que consideramos a família a base de todo e qualquer processo de aprendizado.

A organização propõe desempenhar o acolhimento adequado; promover escuta ativa e não julgadora; e a relação assertiva e positiva para resolução das demandas das mulheres atendidas. Pois, estudos apontam o impacto das ações de acolhimento na diminuição das situações de revitimização, essas reincidências podem ser agravadas se o atendimento não for realizado de forma adequada. Dentre as dificuldades encontradas podemos citar: o acolhimento inadequado, a falta de uma escuta não-julgadora e a imposição de condutas e resoluções que não encontram adesão por parte da pessoa atendida.

Instrumentos de Monitoramento

  • Relatórios sociais;
  • Prontuários;
  • Atualização do sistema SISA (Sistema de Informação do Atendimento aos Usuários);
  • Plano Individual de Atendimento (PIA);
  • Plano de Desenvolvimento Familiar;
  • Relatório Declaração Mensal de Execução dos Serviços;
  • Listas de materiais e artigos sócio educativos, pedagógicos, lúdicos e esportivos para a realização das atividades. Listas de insumos de alimentação, materiais de higiene e limpeza;
  • Cardápio elaborado nos termos do Manual Prático de Alimentação;

Recursos financeiros a serem utilizados

Pessoa Jurídica: 10%

Pessoa Física: %

Verbas Públicas: 90%

 

Infraestrutura

Item

Quantidade

Almoxarifado ou similar

3

Banheiros

3, sendo 1 com acessibilidade

Brinquedoteca

1

Copa/cozinha

1

Espaço para guarda de pertences

Sim

Instalações elétricas e hidráulicas

Adequada

Lavanderia

1

Quartos coletivos

5, sendo 1 com acessibilidade

Refeitório

1

Salas de atendimento em grupo

1

Salas exclusivas para coordenação e equipe

2

Outros (Especifique)

1 área de lazer – quintal

 

 

Recursos Humanos

Função

Quantidade

Formação

Vínculo

Nível de Escolaridade

Carga Horária

Coordenação

1

Assistente Social

CLT

Superior Completo

40 horas semanais

Técnica

1

Psicologia

CLT

Superior Completo

40 horas semanais

Orientador sócio-educativo Diurno

3

 

CLT

Ensino Médio

Plantão 12/36

Agente Operacional noturno

3

 

CLT

Ensino Médio

Plantão 12/36

Cozinheiro

1

 

CLT

Ensino Médio

40 horas semanais

 

Articulação com Rede para a Execução do Serviço

A Fundação Presbiteriana de São Paulo propõe realizar o trabalho social do Serviço as mulheres em situação de violência, vulnerabilidade e risco pessoal, de modo a promovê-las socialmente e garantir direitos, por meio de articulações/ações/atividades em parcerias que criem oportunidades de acesso aos demais serviços que compõem a rede. Promovendo, assim, o acesso rede e aos atores que promovam a garantia de direito e viabilizam a efetividade das Políticas Públicas.

De modo a corresponder com demanda social, dentre articulações políticas públicas setoriais, no âmbito do território, a Fundação articula serviços da Rede Socioassistencial, do Sistema de Justiça; da Habitação, Saúde e Educação, dentre outros. As articulações visam também a promoção dos direitos sociais, bem como, construímos as estratégias de enfrentamento a violência doméstica em parceria com os serviços que compõe a rede de enfrentamento a violência doméstica e familiar contra a mulher na Cidade de São Paulo.

Dessa forma, no intuito de promover a efetivação da política de Assistência Social, de modo integral, no atendimento do público do Serviço, a Organização, por meio do Serviço, se esmera na articulação da rede proteção por meio dos serviços concretizadores de políticas públicas.

Pensando sempre na melhoria da qualidade do atendimento prestado e na concretização dos resultados planejados, a Fundação além de firmar parcerias com setor privado, tem efetivado o desenvolvimento do trabalho em rede.

Assim temos constatado a continuidade dos encaminhamentos realizados pelo serviço, além de comprovarmos a consolidação da família, e consequente melhora efetiva na qualidade de vida das pessoas atendidas.

Desta forma, há a preocupação em promover sempre ações articuladas e direcionadas a partir de concepção do trabalho em rede, a saber:

  • Ações desenvolvidas de forma integrada e articulada entre órgãos governamentais, não governamentais, universidades e a comunidade, envolvendo a rede de serviços nas áreas de assistência social, saúde, educação, cultura, esporte e lazer, justiça, entre outros;
  • Ações monitoradas com a participação da equipe dos vários setores de atendimento às mulheres visando a consolidação do atendimento;
  • Ação monitorada se dará por meio de acompanhamento e avaliação de dados registrados a cada atendimento prestado às mulheres e seus filhos, tais como encaminhamentos realizados, orientações dadas e esclarecimentos prestados; a avaliação sistemática será pautada no alcance do objetivo geral e dos objetivos específicos propostos quando da execução do serviço com a participação de todos os envolvidos, propiciando assim a aferição de resultados, reformulação de metodologias e estratégias, pontos de estrangulamento e dificuldades;
  • Contatos com entidades de atendimento as mulheres, CRAS/CREAS, Defensorias Públicas, Varas de Violência Doméstica, Delegacias da Mulher, Conselhos Tutelares, Varas da Infância e da Juventude – entre outros – para identificar possibilidades de encaminhamentos para as mulheres e seus filhos.
  • Contatos com Serviços diversos, sempre que houver necessidade, no sentido de trazer uma nova parceria para auxiliar no trabalho desenvolvido com as mulheres – ex: universidades / outros

Abrangência Territorial

A casa está localizada na cidade de São Paulo, atendendo a demanda social do município.

O imóvel tem característica residencial, sem placa de natureza institucional, e endereço sigiloso para a preservação da identidade e integridade do público atendido.

A Casa da Mamãe está situada em imóvel próprio, em plena conformidade com instalação e adequação para capacidade de atendimento.

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Nossas equipes, colaboradores e voluntários, fazem o acolhimento e o atendimento de quem passou por violência, abandono e carência, com atenção integral e diariamente. São mais de 200 pessoas beneficiadas todos os meses!

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